quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Gigolô Americano

Título no Brasil: Gigolô Americano
Título Original: American Gigolo
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Paul Schrader
Roteiro: Paul Schrader
Elenco: Richard Gere, Lauren Hutton, Hector Elizondo

Sinopse:
Julian (Richard Gere) é um homem sofisticado, fino e educado, que ganha a vida realizando programas sexuais com mulheres mais maduras e solitárias. Em um desses atendimentos algo saiu errado e ele acaba sendo acusado de assassinato. Sem álibi ou meios de refutar as acusações acaba entrando em uma teia de conspirações da qual não consegue mais sair.

Comentários:
Lançado no começo da década de 80 "Gigolô Americano" foi uma das produções mais conhecidas da carreira de Richard Gere. O filme ainda continua interessante e não envelheceu tanto assim. Na realidade o tema é até curioso e por isso pode ainda nos dias atuais chamar a atenção. Richard Gere, cheio de maneirismos e bastante jovem, está bem adequado ao papel muito embora a qualidade de sua interpretação seja oscilante, onde ele se sai melhor nas cenas de sedução. Já nos momentos mais dramáticos falta realmente maior domínio de cena. O roteiro tem uma contradição absurda. Em determinado momento do filme um marido traído lhe oferece dinheiro para que ele deixe de ter um caso com sua esposa. Cheio de escrúpulos o personagem de Gere recusa a proposta! Como engolir algo assim de uma pessoa que vive de comercializar justamente os envolvimentos com suas clientes, que faz programas em troca de dinheiro? Será que teria mesmo tantos valores morais de uma hora para outra? Realmente incoerente e inverossímil...

Outra questão não condizente com a realidade dos fatos surge quando Gere se recusa a fazer programas com homens, não aceitando ser "michê". Ora a prostituição masculina é quase que inteiramente vinculada a homossexuais, pois o serviço prestado a mulheres é infinitamente menor em termos de número de clientes e dinheiro. Se o gigolô feito por Gere se limitasse a só sair com mulheres ele certamente não conseguiria manter o alto padrão de vida que ostenta no filme (carro de luxo, apartamento chic e roupas de grife). Visualmente o filme tem uma estética que foi muito utilizada nos anos 80, com farto jogo de luz e sombra (como nos momentos em que a luz refletida nas persianas incide sobre os personagens). Esse mesmo artifício seria muito usado ainda em filmes como “Nove Semanas e Meia de Amor” (curiosamente com temática semelhante, erótica sensual). De qualquer forma, tirando esses problemas de lógica, "Gigolô Americano" é um bom filme, tem bom ritmo, tema chamativo e uma subtrama envolvendo assassinato. Vale a pena conferir (ou rever).

Pablo Aluísio.

sábado, 2 de agosto de 2025

Quando os Jovens se Tornam Adultos

Assisti Diner há muitos anos. Hoje resolvi assistir de novo. Engraçado mas muitas vezes esquecemos os filmes, mesmo quando gostamos deles. É mais ou menos o que aconteceu comigo em relação a esse filme. Nada como uma revisão para refrescar a memória. O elenco é muito bom com vários atores que estavam quase "chegando lá" (todos eles acabariam fazendo uma ou outra coisa marcante em suas carreiras nos anos que viriam). Dentre eles Steve Gutemberg (creditado como o principal ator do elenco e que estrelaria duas franquias de sucesso, Loucademia de Policia e Cocoon), Kevin Bacon (antes de estourar nas bilheterias com Footloose) e até Paul Reisner (que iria fazer sucesso anos depois na série de TV "Louco por Você").

Embora todos eles sejam talentosos o destaque principal do elenco é mesmo Mickey Rourke. Fazendo um jovem que se mete em apuros por dever a um apostador, Mickey rouba literalmente todas as cenas em que aparece. Com nuances à la James Dean, Rourke (na época apenas um jovem promissor vindo do Actors Studio) faz jus ao seu talento de bom ator. O roteiro é centrado em diálogos bem bolados do grupo de amigos que estão numa fase em que não são mais jovens demais e devem decidir o rumo de suas vidas (o título nacional resume bem a situação). Além disso é semi biográfico por parte do diretor Barry Levinson, que aqui narra histórias de sua juventude na sua querida Baltimore. Enfim, é um filme excelente para quem quiser conferir boas atuações, tudo com leveza e um fino bom humor

Quando os Jovens se Tornam Adultos (Diner, Estados Unidos, 1982) Direção: Barry Levinson / Produção: Jerry Weintraub / Roteiro: Barry Levinson / Fotografia: Peter Sova / Trilha Sonora: Bruce Brody, Ivan Kral / Elenco: Steve Guttenberg, Daniel Stern, Mickey Rourke, Kevin Bacon, Tim Daly, Ellen Barkin, Paul Reiser, Kathryn Dowling, Michael Tucker / Sinopse: Cinco amigos na década de 50 em Baltimore passam pelas dificuldades e dramas típicos de suas idades.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Cinquenta Tons Mais Escuros

Depois que esse filme acabou fiquei com aquela sensação de que ele foi bem mais leve e convencional do que o primeiro. Claro que as mentes de muitas mulheres que são loucas por esses livros da autora E.L. James ainda precisam ser estudadas (como alguém pode amar um protagonista que espanca as mulheres e as chamam de submissas?), mas de um modo em geral achei a trama desse segundo filme bem mais sensata e equilibrada. Não há tanta violência e nem absurdos como vimos na primeira estória. O bilionário Christian Grey (Jamie Dornan) continua um doente que adora misturar prazer sexual com violência física, porém nesse segundo livro a autora o suavizou bastante, talvez por causa das inúmeras críticas que recebeu. Ele ainda gosta de dar uns tapas na namorada Anastasia Steele (Dakota Johnson), mas sem tortura e sadismo. O sujeito aliás está mais romântico, parece ter mais sentimentos e até pensa em casamento! Os tempos mudaram mesmo...

E é justamente por ter pegado mais leve que essa continuação funciona melhor. O romance do casal parece ser mais normal, sem insanidades violentas exageradas e inoportunas. Grey ainda tem muito a esconder da namorada, mas tirando seu passado traumático de lado ele surge como um namorado mais normal, diria até convencional. Claro que suas demonstrações de riqueza ainda pipocam aqui e acolá (parecendo que as mulheres, apesar de todos os avanços, ainda possuem um fetiche por homens ricos e poderosos). Darwin explicaria. Mesmo assim, com esse revés (que tem grande fundo de verdade no mundo real), o fato é que a trama é bem mais fluída, redonda e funcional. Ainda continua sendo um filme feito e direcionado essencialmente para o público feminino. Para os homens pode até vir a funcionar se você tiver um pouquinho de paciência. Muitos vão achar alguns momentos piegas demais (e realmente são), porém como é uma estória de transição as coisas ainda vão se encaixando para serem solucionadas na terceira parte da franquia, no já anunciado "Cinquenta Tons de Liberdade", com previsão de chegar nos cinemas em 2018 ou 2019. Assim temos que ter, como já escrevi, um pouco da paciência para assistir tudo. No final das contas não aborrece e nem chateia. Apenas serve como passatempo.

Cinquenta Tons Mais Escuros (Fifty Shades Darker, Estados Unidos, 2017) Direção: James Foley / Roteiro: Niall Leonard / Elenco: Dakota Johnson, Jamie Dornan, Kim Basinger, Eric Johnson, Marcia Gay Harden, / Sinopse: Após as experiências traumáticas vistas no primeiro filme a jovem Anastasia Steele (Dakota Johnson) resolve dar uma nova chance para o bilionário Christian Grey (Jamie Dornan). Ele parece mais equilibrado e sensato, mas será que uma volta aos seus braços realmente daria certo?

Pablo Aluísio.

sábado, 26 de julho de 2025

Sob o Domínio do Medo

Título no Brasil: Sob o Domínio do Medo
Título Original: Straw Dogs
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: ABC Pictures
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: David Zelag Goodman, Sam Peckinpah
Elenco: Dustin Hoffman, Susan George, Peter Vaughan, T.P. McKenna, Donald Webster, Ken Hutchison

Sinopse:
O pacato matemático David Sumner (Hoffman) e sua esposa ficam encurralados por um grupo de psicóticos violentos e perigosos. O casal precisa então arranjar um jeito de sair daquela situação insana. Enquanto isso a violência vai se tornando cada vez mais sem limites. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Música Original (Jerry Fielding).


Comentários:
Sam Peckinpah foi um cineasta que transformou a estética da violência em uma nova forma de fazer cinema, de trazer renovação para os filmes dos anos 60 e 70. Claro, em um primeiro momento ele foi bastante criticado, principalmente por causa da violência explícita que trazia em seus filmes, porém com o tempo sua maneira de fazer cinema foi sendo compreendida melhor, perfeitamente entendida. Hoje seu status de grande diretor é uma unanimidade entre os especialistas em sétima arte. Esse filme aqui gerou bastante polêmica e controvérsia em seu lançamento original. Ele foi produzido e lançado na década de 1970, em uma época em que esse tipo de narrativa ainda era uma grande novidade. Por isso o diretor foi acusado de valorizar e glamorizar a brutalidade, a violência extrema. Nada mais longe da realidade. O filme é justamente uma bandeira contra essa mesma violência. A intenção de Sam Peckinpah foi justamente a oposta das acusações que lhe foram feitas. Com Dustin Hoffman ainda bem jovem e um elenco de apoio excelente, o filme é um dos mais marcantes da filmografia do diretor. Tentaram fazer um remake alguns anos depois, mas o resultado foi péssimo. Fique com o original. Esse sim é uma obra de arte do cinema.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Elizabeth - A Era de Ouro

Com o êxito do primeiro filme, “Elizabeth”, era natural que os produtores levassem adiante a saga da Rainha Elizabeth I nos cinemas. Praticamente toda a equipe do filme anterior foi mantida. Uma vez contada sua origem o roteiro de “Elizabeth – A Era de Ouro” se concentra agora em um dos maiores desafios da Rainha durante os anos em que esteve à frente da coroa britânica. A trama se passa no ano de 1585. Nessa época a Espanha se torna a maior potência do planeta, fruto de sua política de expansionismo além-mar. As novas colônias descobertas no chamado novo mundo trouxeram uma riqueza inimaginável para o país Ibérico. Ouro, metais preciosos, tudo parecia brotar da terra com incrível facilidade. De posse de tanta riqueza a Coroa espanhola logo tratou de construir uma poderosa armada para consolidar seus domínios nas terras da chamada América. Como todo império que se preze os interesses da coroa espanhola logo entraram em choque com a Inglaterra, outra potência colonialista. Para piorar o Rei espanhol defendia abertamente a irmã de Elizabeth, Mary Stuart, como a verdadeira Rainha da Inglaterra, sucessora legítima do Rei Henrique VIII. Católica fervorosa, filha de mãe espanhola, Mary era a preferida das cortes espanholas para assumir o trono inglês. Não apenas por ser a filha mais velha de Henrique VIII mas também por causa de suas origens que a ligavam diretamente com o trono espanhol. Seria maravilhoso para a Espanha ter naquele momento histórico uma Rainha com sangue espanhol correndo em suas veias. Na visão das cortes espanholas Elizabeth era apenas a filha da devassa Ana Bolena, uma mulher sem virtudes.

Com tantos interesses conflitantes não é de se admirar que as duas potências tenham entrado numa feroz guerra que iria determinar os rumos da Europa (e do mundo) nos séculos seguintes. Para suportar todas as pressões externas, Elizabeth ainda teve que lidar com problemas internos, entre eles sua indefinição para se casar e ter filhos, garantindo assim uma sucessão tranqüila para sua dinastia. E é justamente nesse momento em que ela acaba simpatizando com a chegada do nobre aventureiro Walter Raleigh (Clive Owen) que logo se tornou inaceitável para as cortes como seu par romântico. Ele definitivamente não tinha as qualificações certas para se tornar o consorte real da Rainha. “Elizabeth – A Era de Ouro” é uma produção bem mais movimentada que o primeiro filme sobre Elizabeth I. As grandes batalhas, os conflitos em mar e terra, tudo isso deixa a produção com um aspecto bem mais atrativo para o público atual. Some-se a isso o ótimo uso de efeitos digitais nos momentos mais cruciais da guerra entre Inglaterra e Espanha. O saldo final como sempre é muito bom. A crítica adorou e o público prestigiou. Outro ponto positivo foi o fato de finalmente ter sido agraciado com o Oscar de Melhor Figurino, sanando um erro na premiação do primeiro filme. Para Cate Blanchett o resultado também não poderia ter sido melhor pois conseguiu indicações ao Oscar e ao Globo de Ouro de melhor atriz. Um reconhecimento merecido de seu trabalho nas duas produções enfocando a Rainha Elizabeth I.

Elizabeth – A Era de Ouro (Elizabeth: The Golden Age, Estados Unidos, 2007) Direção: Shekhar Kapur / Roteiro: Michael Hirst, William Nicholson / Elenco: Cate Blanchett, Clive Owen, Samantha Morton, Geoffrey Rush, Tom Holland, Abbie Cornish / Sinopse: Segundo filme sobre a rainha Elizabeth I. Lutando contra os interesses da coroa espanhola que deseja colocar Mary Stuart no trono inglês e de pressões internas que querem que se case para garantir uma sucessão tranqüila, a Rainha tenta sobreviver dentro do quadro político de sua época.

Pablo Aluísio.

domingo, 20 de julho de 2025

Orgulho & Preconceito

Título no Brasil: Orgulho & Preconceito
Título Original: Pride & Prejudice
Ano de Produção: 2005
País: Inglaterra, França, Estados Unidos
Estúdio: Focus Features, Universal Pictures, StudioCanal
Direção: Joe Wright
Roteiro: Deborah Moggach
Elenco: Keira Knightley, Matthew Macfadyen, Brenda Blethyn, Carey Mulligan, Donald Sutherland 
  
Sinopse:
Baseado na obra imortal escrita por Jane Austen, "Pride & Prejudice" conta uma história de amor em um momento particularmente complicado na vida de personagens que se vêem tragados por eventos de proporções mundiais. O enredo mostra a vida de cinco irmãs inglesas - Jane, Elizabeth, Mary, Kitty e Lydia Bennet - que sonham em se casar com o homem perfeito. O problema será superar todas as dificuldades que irão surgir pela frente. Filme vencedor do BAFTA Awards na categoria de Melhor Direção. Indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte, Figurino, Música e Atriz (Keira Knightley).

Comentários:
Ainda demorará alguns anos para que outras cinematografias alcancem o nível de sofisticação e classe do cinema inglês. Há toda uma preocupação em adaptar obras literárias importantes (como as de autoria da genial Jane Austen) e um cuidado todo especial em realizar pesquisas históricas para se chegar com máxima fidelidade possível nos modos de ser e se vestir das pessoas que viveram na época em que se passam os enredos narrados por essa escritora. O resultado é simplesmente impecável, valorizado por personagens extremamente humanos e bem desenvolvidos do ponto de vista psicológico e emocional. O filme foi mal qualificado e classificado no Globo de Ouro concorrendo na categoria de Melhor Filme - Comédia ou Musical. Essa gafe acabou virando uma chacota entre a imprensa britânica. Obviamente que a graça está presente em muitas das obras de Austen, mas considerar um filme como esse como uma mera "comédia" só deixa exposto uma certa falta de sofisticação intelectual por parte dos americanos. Ignore isso e se delicie com as maravilhosas observações, ora cínicas, ora críticas, de Jane Austen sobre as convenções sociais de seu tempo.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de julho de 2025

Elizabeth

Elizabeth I (1533 -1603) também conhecida no Brasil como Isabel I, foi uma das rainhas mais controvertidas da história britânica. Governou a nação em um período particularmente turbulento onde se proliferaram as pestes, as guerras e a forme em seus vastos domínios. Vivendo em um mundo dominado por interesses poderosos e líder de uma corte onde planos de conspiração para matá-la estavam na ordem do dia, Elizabeth teve que adotar uma postura dura e implacável contra seus inimigos. Era filha de Henrique VIII, um dos monarcas absolutistas mais sanguinários que se tem notícia. Para se ter uma idéia ele matou a mãe de Elizabeth, Ana Bolena, após ter desconfianças de que ela o estaria traindo. Elizabeth foi poupada embora muitos nobres da época defendessem que também deveria ser morta para erradicar a sujeira e a raça de Ana Bolena dentro da linhagem real. Em um raro caso de bom senso Henrique poupou sua jovem filha de ser decapitada como a mãe. Como se pode perceber foi nesse meio violento e hostil que Elizabeth cresceu. A monarquia inglesa era notória pelas mortes de nobres patrocinadas por outros nobres, geralmente familiares na luta pelo poder. Isso prova que dentre todos os sistemas existentes a monarquia é seguramente um dos piores.

Já Elizabeth, o filme, é um show aos olhos. Produção rica, de bom gosto, com figurinos deslumbrantes é aquele tipo de filme que marca e fica na mente do espectador pela beleza técnica de cenários, roupas e perfeita reconstituição de época. Cate Blanchett é um destaque em sua interpretação. Fisicamente parecida com a verdadeira Rainha ela dá um show de postura, elegância e sofisticação. Elizabeth I, que ficou conhecida na história como a "Rainha Virgem", era dura com os inimigos mas nunca se descuidava dos protocolos reais, o que incluía ter uma educação das mais finas e um código de comportamento que não poderia ser quebrado. Desfilando com réplicas perfeitas das melhores roupas reais da época - algumas que hoje em dia soam bem estranhas - a atriz de fato nos leva a acreditar que estamos vendo a própria Elizabeth em cada cena. O elenco de apoio também é excepcional com destaque para o sempre marcante Geoffrey Rush. Já Joseph Fiennes encarna com perfeição seu papel, um tipo que oscila entre a canalhice completa e o heroísmo inesperado. Em seu lançamento Elizabeth foi aclamado pela crítica e concorreu ao Oscar de Melhor filme perdendo infelizmente para outra produção de época, “Shakespeare Apaixonado”. Uma injustiça sem a menor sombra de dúvidas. Outra injustiça foi ter perdido os Oscars de Melhor Figurino e Direção de Arte - dois prêmios que eram dados como certos para o filme. No final levou apenas a estatueta de melhor Maquiagem mostrando mais uma vez como a Academia pode ser injusta em sua premiação. Isso não atrapalhou que o filme tivesse uma continuação chamada “Elizabeth e a Era de Ouro” ao qual falaremos aqui no blog em uma outra oportunidade. De qualquer modo fica a dica: Elizabeth, uma produção atual com o estilo das grandes produções do passado. Um belo retrato de uma das figuras históricas mais marcantes da Inglaterra.

Elizabeth (Elizabeth, Estados Unidos, 1998) Direção: Shekhar Kapur / Roteiro: Michael Hirst / Elenco: Cate Blanchett, Geoffrey Rush, Joseph Fiennes, Christopher Eccleston, Richard Attenborough / Sinopse: Cinebiografia da rainha inglesa Elizabeth I. Monarca em um época particularmente conturbada da história inglesa se destacou pelo pulso forte e firme na condução dos assuntos de Estado.

Pablo Aluísio.